Neem série Bovinos – BioParasiticida BERNES

O berne é uma doença provocada pela fase larvar da mosca Dermatobia hominis. Esta fase de vida do parasito é biontófoga (se alimenta de tecidos vivos). É um parasito de baixa especificidade, o que significa que é possível observar berne em mamíferos de forma geral o que constitui um dos fatores que tornam muito difícil a erradicação do berne de uma propriedade (*1).

Para cada 100 moscas que parasitam um animal, pode haver a diminuição de 8,1 Kg no ganho de peso por animal durante o período de um ano (*2). Economicamente situa-se em 200 moscas/bovino, o que acarreta a perda de 16 Kg de peso vivo/animal/ano (*3).

Com o início do período chuvoso a infestação por mosca-berneira em bovinos aumenta, sugerindo-se cuidados dobrados nessa época.  Os prejuízos causados pelo berne estão associados à dor e ao estresse que a movimentação das larvas que estão dentro das lesões causa nos animais. Esse estresse pode provocar prejuízos diretos (relacionados à redução na produtividade) e indiretos (manejos e custos com tratamentos adicionais).  A indústria do couro pode ser diretamente prejudicada por não conseguir trabalhar com uma matéria-prima de baixa qualidade (*4).

Os adultos da Dermatobia hominis pousam e ovipõem sobre os mamíferos, as larvas saem dos ovos e penetram na pele íntegra dos animais, originando a miíase furuncular. A dinâmica de distribuição do berne é binomial negativa, ou seja, poucos animais são muito infestados. Essa informação é importante para saber como realizar o controle, sendo que este deve ser realizado principalmente sobre os VETORES: mosca dos chifres (Haematobia irritans) e mosca doméstica (Musca domestica). Controlando esses parasitos impede-se a penetração da larva do berne na pele do animal. (*5).

O berne é classificado como um tipo de miíase cutânea primária, também conhecida como miíase furuncular, e não precisa de uma lesão prévia para acontecer. Após a penetração da larva no organismo do animal forma-se uma lesão de aparência nodular e algumas vezes associam-se processos infecciosos secundários o que pode piorar o quadro da doença (*1).

É possível notar que um animal está infestado pela sua alimentação. “quando deixa de comer em quantidade suficiente, pois passa muito tempo com dor e estresse”. Outro comportamento indicador da alta infestação no rebanho é a tendência de os animais ficarem próximos uns aos outros. “A proximidade entre eles alivia o incômodo causado pelas picadas incessantes dos vetores”.

O tratamento com o Pó de Neem (misturado na alimentação dos bovinos-sal, ração, silo na proporção de 1% a 2% do Pó de Neem em relação a alimentação. Por exemplo em um saco de 25kg de sal mineral/engorda, misturar de 250 a 500 gramas de Pó de Neem) para ectoparasitas bovinos, atua diretamente no sangue dos bovinos, combatendo as moscas berneiras desde sua fase inicial, quando as larvas penetram na pele, e também os vetores (moscas-do-chifre e domésticas) quando picam os bovinos, interrompendo o processo reprodutivo dos parasitas com os princípios ativos do Neem.  Este princípio ativo é ainda eliminado nas fezes dos animais e mata as larvas das moscas vetores que fazem a oviposição no bolo fecal.:

  1. Azadirachtin: Repelente.
  2. Nimbin: Anti-inflamatório, anti-pirético, anti-histamínico e anti-fungíco.
  3. Nimbidin: Anti-bacteriano, anti-ulcerativo, analgésico, anti-arrítmico, anti-fúngico e anti-virótico.
  4. Nimbidol: Anti-protozoário e anti-pirético.
  5. Salannim: Repelente.
  6. Quercetin: ação anti-protozoária, anti-oxidante, anti-inflamatório e bactericida.

Também no alto poder de cicatrização do Neem com seus princípios ativos (Nimbenine, Desacetylnimbinase, Nimbandiol, Nimbolide) que atuam em infecções por parasitas da pele que são inibidores da coagulação do sangue.

O Neem não deixa resíduos na carne, nem no leite, não necessita de período de carência, o que resulta aproveitamento total da produção, sem perdas.

O Neem gera produtos 100% naturais com características de Excelência e Sustentabilidade:

  • É biodegradável, não agride o meio ambiente;
  • Não é corrosivo, não volátil e não inflamável;
  • Não é tóxico para seres humanos e animais, como os produtos sintéticos;
  • Não tem ação fitotóxica;
  • Não é tóxico às abelhas melíferas, formigas, minhocas e joaninhas;
  • Tem efeitos seletivos sobre os organismos-alvo;
  • É inócuo à maioria dos insetos benéficos.

Veja também como combater o ciclo reprodutivo do Carrapato e da Mosca-do-Chifre.

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Fontes:

  • (*1) Taylor, M. A. et al. Ectoparasitos facultativos e vetores artrópodes. In: TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L Parasitologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. p. 571-634, 2010.;
  • (*2) STEELMAN et al – (1991 apud SILVA, 2002);
  • (*3) BURNS et al – (1975 apud SILVA, 2002);
  • (*4) GRISI, L.; LEITE, R. C.; MARTINS, J. R. S.; BARROS, T. M.; ANDREOTTI, R.; CANÇADO, P. H. D.; LÉON, A. A. P.; PEREIRA, J. B.; VILELA, H. S. Ressessment of the potential economic impacto f cattle parasites in Brazil. Braz. J. Vet. Parasitol. Jaboticabal, v. 23, n. 2, p. 150-156, abr-jun. 2014.
  • (*5) Leite, R. C. et al. Controle de ectoparasitos em bovinocultura de corte. In: Alexandre Vaz Pires. (Org.). Bovinocultura de corte. 1ªed. Piracicaba: FEALQ, v. 2, p. 1149-1169, 2010.;
  • CHOPRA, R.N. (1958) The nim (Melia azadirachta L. – Meliaceae). In: CHOPRA, R.N. Indigenous drugs of India. 2.ed. Nova Delhi: Academic Publishers, 1958. p 360-363;
  • SIDDIQUI (1942);
  • EMBRAPA – Circular Técnica 62 – ISSN 1678-9636/2003 – Cultivo e Utilização do Nim Indiano (Belmiro Pereira das Neves e outros). http://www.cnpaf.embrapa.br/transferencia/informacoestecnicas/publicacoesonline/circulartecnica_62.pdf
  • NEEM FOUNDATION  http://www.neemfoundation.org

Atenção! As Informações neste site não substituem cuidados médicos. Sempre que necessário procure um veterinário!

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