Manual de vacina para cachorro

Manual de vacina pet

Existe algo melhor que ver seu cachorro saudável, brincando, correndo e se divertindo junto a sua família? Pensando na saúde e cuidado com o pet, preparamos um manual de vacina para cachorro completo para você não se perder.

Venha conhecer qual a importância da vacina para cachorro, qual a diferença das vacinas, se são obrigatórias e, por último, terá um protocolo vacinal que você poderá seguir com o seu pet.

Qual a importância da vacina para cachorro?

A vacina para cachorro é sem dúvida algo essencial, pois além de proteger o pet contra doenças infecciosas, ela auxilia na manutenção da saúde do seu pet. A vacinação salva milhões de vidas anualmente em todo o mundo. Pois elas auxiliam o cachorro a não se contaminar com raiva, cinomose, parvovirose, leptospirose e hepatite. Grande parte dos pets realizam a vacinação anual de forma correta, porém, ainda existem muitos tutores que não conhecem essa importância.

Além disso, a vacinação anual nos ajuda a controlar doenças que são zoonoses, ou seja, podem ser transmitida de algum modo para o ser humano, sendo problemas de saúde pública, como é o caso da vacina antirrábica que protege contra a raiva!

Qual a diferença das vacinas?

Você provavelmente já se perguntou o motivo dos veterinários e alguns tutores se preocuparem tanto com a vacina ser importada ou nacional? A vacina para cachorro quando aplicada por um médico veterinário será importada, pois é considerada uma vacina ética. A grande diferença dos dois tipos é em relação ao seu transporte, conservação e armazenamento, que são dados mais importantes do que com o local na qual é produzida. 

As vacinas importadas passam por um transporte adequado e precisam ser armazenadas de forma adequada também. Pois é isso que garante a eficácia da vacina. O ideal é consultar sempre um veterinário para que ele possa avaliar a saúde do seu pet e ver se ele está apto a realizar a vacinação. Isso porque cães debilitados ou doentes que tomam vacinas podem piorar o quadro de saúde, devido a alteração de imunidade do organismo.

Um outro diferencial da vacina para cachorro é que as vacinas importadas são mais completas que as vacinas nacionais. Sempre tome muito cuidado com vacinas que são vendidas em balcões de agropecuárias, pois não se sabe como elas estão armazenadas. Além disso, é muito comum você ouvir que um cão adoeceu mesmo tomando as vacinas quando se trata de vacinação com vacina nacional. Vamos conhecer um pouco mais sobre a vacina para cachorro obrigatória.

Quais são obrigatórias?

No Brasil não temos uma lei que cita vacinas obrigatórias para os cães. Porém, sabemos quais são as essenciais e as não essenciais. As vacinas consideradas essenciais são a V8 ou V10 e a raiva. Cada uma protege para uma doença diferente. Vamos falar um pouco sobre elas.

  • V8: mais conhecida como vacina polivalente. isso porque protege seu cão contra várias doenças graves e precisa ser administrada a partir dos 45 dias de vida do cão. Sua proteção é feita em quatro doses, sendo necessário o intervalo de 21 dias entre cada uma. Seu pet ficará imunizado contra as principais doenças que afetam os cães como: Cinomose, Parvovirose, Leptospirose (quatro tipos), Parainfluenza, Hepatite Infecciosa Canina e o  Coronavírus Canino. Seu reforço é anual em dose única.
  • V10: ela é uma versão atualizada da V8, porém, imuniza o pet contra dois tipos a mais de leptospirose. Ela também necessita de quatro doses a cada 21 dias e seu reforço é anual em dose única.
  • Raiva: A raiva é considerada uma zoonose e por conta disso é uma das vacinas mais importantes. Pois é transmitida aos humanos e é altamente letal. Temos um texto sobre a raiva caso queira conhecer mais sobre esta doença, clique aqui. A primeira vacinação é em dose única e seu cão estará protegido 14 dias após a vacina. Sendo que o reforço deve ser anual. 

Caso você queira saber mais sobre as diferenças das vacinas V8 ou V10, clique aqui.

Vacinas não essenciais

As outras vacinas para cachorro são a Gripe Canina, Giardia e Leishmaniose. Elas não são consideradas tão importantes quanto a polivalente e a raiva. Mas vale conhecer um pouco mais sobre cada uma delas:

  • Gripe canina: é uma doença altamente contagiosa! Por isso a vacina é muito utilizada em cães que frequentam creches, hotéis ou espaços com muitos cães. Ela ocorre com maior frequência no inverno. Temos um post falando sobre a gripe canina, clique aqui e saiba mais.
  • Giardia: é uma doença transmissível para os humanos, ela provoca diarréias, dores abdominais, leva a desidratação e pode levar a óbito. Ainda assim, não é considerada uma vacina essencial.
  • Leishmaniose: é uma doença parasitária que ataca o sistema imunológico. Cada dia mais ela está sendo aplicada por conta de ser uma zoonose. Ela é transmitida por mosquito palha (ou barbeiro), por isso a importância da vacinação e do cuidado com o pet. Clique aqui para saber mais sobre a Leishmaniose.
  • Puppy: é uma vacina que normalmente o filhote toma no canil, ela auxilia na proteção do filhote contra Cinomose e Parvovirose. Deve ser aplicada com 30 dias, para que o risco do filhote contrair essas doenças diminua.

O ideal é consultar seu veterinário para saber quais são as vacinas não essenciais mais recomendadas para o seu pet e para a sua região. Pois como a rotina de cada tutor varia, é preciso tomar alguns cuidados a mais com alguns cães. Bem como há regiões mais endêmicas para cada tipo de doença e, por isso, a vacinação pode ser recomendada.

Manual da Vacina para Cachorro – Protocolo vacinal

Segundo as melhores práticas na medicina veterinária, o protocolo ideal para as primeiras vacinas do filhote é:

  • 30 dias: Vacina Puppy
  • 45 dias: Polivalente V10
  • 66 dias: Polivalente V10 + Giardia
  • 87 dias: Polivalente V10 + Giardia
  • 108 dias: Polivalente V10 + Gripe Canina
  • 129 dias: Raiva + Gripe Canina
  • 150 dias: Leishmaniose 
  • 171 dias: Leishmaniose
  • 192 dias: Leishmaniose

Lembre-se sempre que a vacina de Leishmaniose precisa ser feita após o cão ter tomado todas as outras vacinas ou ter mais de 4 meses. Além disso, é fundamental realizar os exames de diagnóstico de leishmaniose antes da vacinação, como ELISA ou PCR. isso porque a vacinação contra leishmaniose não pode ser feita sem exames negativos.

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